Sob o ponto de vista da fé cristã, o amor não é apenas um sentimento. Amor é uma história de entrega, doação, serviço e cuidado. Por isso, cristãos não amam para casar, mas casam para amar. O contrário disso é uma utopia cultural do século XIX chamado romantismo. Não chame o frio na barriga do namoro de amor, case e depois ame nos termos que a vida cristã requer. Do contrário, nem entre nesta boa briga.
Não confunda expressões de afeição, carinho e cuidado com romantismo. Óbvio que o carinho e demonstrações de afeição fazem <parte> do amor, mas não são sua essência. Amor é serviço, auto sacrifício, compromisso moral e dádiva. O romantismo é uma ideologia baseada em salvação afetiva, uma tentativa de encontrar no outro aquilo que só Deus pode dar.
Procure não sabotar seus relacionamentos com expectativas românticas e assuma o compromisso do cuidado e em criar o ambiente de segurança espiritual e moral onde o amor floresce, inclusive, em expressões de afeição. Não deposite fé em relações sentimentais, procure descansar em Deus e criar espaço para que Ele mesmo cuide desse jardim chamado casamento.
Particularmente aos homens casados fica um recado: somos responsáveis por nossos casamentos. Superem as distrações infantis, assumam a hombridade de cuidar e ser leal a uma mulher e/ou filhos, se necessário for, morra criando um ambiente de segurança espiritual, moral e emocional. Fuja da passividade e mate o abuso e o autoritarismo. Morra por amor a sua família como Cristo morreu por sua igreja. O casamento certamente é o melhor lugar para sermos adultos.